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Tali Kimelman |
Hoje de
tarde, enquanto pretendia adormecer porque me sentia cansada, começa uma das já
célebres discussões dos vizinhos de cima. São sempre os mesmos, aqueles “bichanos”
…
Como não
conseguia adormecer, resolvi vir até à Internet a um fórum de fotografia para
me descontrair e eis que achei esta foto de Tali Kimelman que achei um
espectáculo e pensei: - Vou fazer um post diferente. Já me ando a fartar de
poemas e reflexões.
Vou tentar
enquadrá-los [aos meus vizinhos, claro…]
Os meus
queridos vizinhos são daqueles sujeitos, que na rua parecem gente muito fina,
muito bem vestidos com roupas emprestadas e automóveis topo de gama que não
chegam a pagar até ao final por falta de cheta. Porque isto de viver das
aparências até dá um certo jeito… Um miminho de vizinhos, digo eu!
Bem!
Voltando ao assunto do banzé: não conseguia ”pregar olho”. Era a mulher a
berrar com o filho, a filha a chorar, o neto a bater na avó, a avó a chamar
pela polícia, o pai a gritar ainda mais alto…
Perco a
minha paciência e decido ir lá acima pedir educadamente para que fizessem menos
barulho.
O que era de
esperar?
Apareceu-me
um hóspede, o Sr. Pavel [sim, porque eles hospedam alguns trabalhadores
estrangeiros] já bem bebido e com um hálito que fedia a bagaço e que se sentia
à distância… e não é que ele me começa a mandar calar? Logo a mim que nunca me
meto com a vizinhança?
É o que faz
não viver numa vivenda sem ninguém a aborrecer.
Voltei para
baixo e resolvi mudar de ares … sentir o ar do mar e o silêncio que lá faz.
Qualquer
semelhança com a realidade é pura coincidência.
2 de março
de 2008
A.Braga
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